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Como prevenir?

Prevenção e Fatores de Risco de AVC

“Direito à Palavra – afasia” (tvpuc)

Fatores de Risco de AVC

Ana Lucia Tubero e Clay Rienzo Balieiro

AVC em Mulheres

As mulheres fazem parte do grupo de risco de AVC em função das mudanças hormonais nas diversas fases da vida

Mulheres jovens que fazem uso de contraceptivos orais (CO), associado a fatores de risco como tabagismo ou sedentarismo, têm maiores chances de ter um AVC. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ou pressão alta é o maior fator de risco de AVC em usuárias de contraceptivos orais.

Durante a gravidez, ocorrem alterações hormonais importantes que, associadas a fatores de risco como tabagismo, sedentarismo, etilismo, aumentam os riscos de AVC.

No climatério ou menopausa, as mulheres que fazem reposição hormonal associada à idade e a fatores de risco como sedentarismo, tabagismo etc. também têm um risco aumentado de AVC.

AVC e o uso de Contraceptivos Orais (CO)

O uso de contraceptivos orais associado ao tabagismo aumenta em 8 vezes o risco de AVC em relação a mulheres não usuárias. Portanto, mulheres usuárias de contraceptivos orais, principalmente com mais de 35 anos, não devem fumar.

 

Outros fatores associados ao aumento do risco de AVC em usuárias de contraceptivos orais: cefaleias com aura (dores de cabeça), obesidade e trombofilia (doença caracterizada pelo aumento do risco para a formação de coágulos no interior das veias – trombose).

A história de Luciana Scotti e de um AVC aos 22 anos

Foi o que aconteceu com Luciana Scotti aos 22 anos de idade. Ela fazia uso de contraceptivos orais. Fumava, bebia, não fazia exercícios regularmente. Portanto, vários fatores de risco de AVC estavam aí associados ao uso da pílula anticoncepcional. No livro Sem asas ao amanhecer ela conta a sua história. Leia um trecho do livro, abaixo:
Nesse dia, fui trabalhar cedinho, como sempre fazia. Na saída, peguei meu irmão mais novo na faculdade e, à noitinha, já estava em casa. Minha mãe e eu tínhamos combinado dar um pulo ao shopping... Enquanto escovava os dentes, senti uma tontura muito forte e imediatamente entrei em convulsão. Só deu tempo de gritar ”Socorro!”. Fui levada imediatamente para o pronto-socorro e acordei quase dois meses depois. (...) Meu AVC não pode ser atribuído ao acaso, é diferente de estar na rua, levar um tiro e ficar tetraplégica (...) Será que fui eu que errei? (...) ... e me faltou informação, sofri um AVC, e cá estou. (...) A médica imponente devia ter me alertado de que contraceptivos orais, cigarro, álcool, vida sedentária seguida de vida agitada, colocavam-me em um grupo de risco. Um AVC podia acontecer, e aconteceu.

Controlando e diminuindo os fatores de risco de AVC

Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue.

Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente.

Mude seus hábitos alimentares e adote uma dieta equilibrada.

Reduza a quantidade de açúcar, massas, gordura, sal e bebidas alcoólicas. Siga sempre a orientação médica.

Não fume.

O cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares.

Pratique exercícios.

Praticar exercícios regularmente e reduzir o estresse ajudam a prevenir doenças cardíacas e AVC.

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