Afásicos sobre Afasia

Afásicos dão voz à Afasia: Vera sabe o que é Afasia. Assista ao vídeo!

Hoje a palavra é toda dela. Bia nos conta o que é afasia. Ela conhece bem o processo de luto e esvaziamento de quem teve um AVC e perdeu a palavra. Mas Bia nunca perdeu a garra para seguir em frente, para voltar a se comunicar e falar.

A Julia Guglielmi Moreira conta pra gente! Estudante de Medicina, ela ficou afásica há 3 anos e meio quando teve um AVC isquêmico e hoje em dia está MUITO melhor. Para Julia, o diálogo é essencial na recuperação.

Leandro, engenheiro de produção, era estudante universitário quando teve um AVC. Ficou afásico, mas isso não o impediu de concluir a faculdade. Ficou hemiplégico, mas isso não o impediu de conquistar medalhas na natação. Para Leandro é preciso entender o que é Afasia para poder conviver com o Afásico.

Hamilton já sabia o que era afasia antes mesmo de seu AVC. Professor e pesquisador da USP, graduado em Farmácia e Bioquímica e em Filosofia, doutor em Fisiologia Humana, Hamilton entende muito de Neurofisiologia e de Neurociência Cognitiva. Além de compartilhar seu conhecimento teórico sobre a afasia, Hamilton nos ensina sobre o cotidiano com a afasia. Caminhando para a superação.

Valeria é fonoaudióloga. Ela trabalha com crianças autistas. Sabe o que é linguagem e comunicação. Mas três dias depois do nascimento de sua filha, Valeria teve um AVC. E agora enfrenta a afasia com persistência, determinação e foco total na reabilitação.

Aprenda com Giuliana a transformar o combo afasia: mudo (não fala) + analfabeto (não escreve / não lê) no combo: #empatia #motivação #resiliência #reabilitação #superação. Conheça o AVenCer, porque a vida continua, certo Giuliana Cavinato?

Fernanda, arquiteta, trabalha com decoração de shoppings do Brasil todo. Ela teve um tumor cerebral, fez 3 cirurgias e radioterapia. Teve um AVC. Fernanda compartilha conosco como enfrenta agora, diante da afasia, a “arquitetura” das palavras.

Radialista e jornalista, Arthur Paraíso de Miranda – ou Ruhtra Adnarim -, dizia que “a voz, a palavra é a coisa mais expoente que eu tinha na vida”. Mas mesmo após o AVC, a afasia não tirou o brilho de suas palavras, Arthur. E mesmo tendo partido, suas palavras continuam a nos indicar o caminho. Obrigado, Arthur Paraíso!

Clay era professora da PUC quando teve um AVC e ficou afásica. Fonoaudióloga, ensinou muitos de nós, estudantes e profissionais, a entender a linguagem em sua complexidade. Agora a professora Clay compartilha sua experiência nos ensinando a lidar com a afasia.